TURISMO & VIAGEM
Trem dos Vales - Projetos indicam a possibilidade de termos um trem próprio para a região
   
Há também a possibilidade de se instalar dois vagões fixos em Muçum e Guaporé, para operar como base de informações turísticas e históricas

Por Divulgação
29/03/2021 16h39

Está sendo reformado, com a previsão de chegar ao RS no fim do ano, um vagão, que já foi carinhosamente apelidado como Cacique, em uma oficina, localizada em Rio Negrinho (SC), a qual é mantida pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF).

Este será o primeiro carro de passageiros que faz parte do projeto de um trem definitivo a operar na região, para fazer o trajeto de Muçum a Guaporé e, posteriormente, Colinas e Estrela. Ainda em fase de tratativas e sem previsão para a chegada do trem ao Vale. Além deste, outros três vão receber a devida manutenção - isso num período de dois anos - para compor a frota do Trem, dos Vales. Porém para o trem operar na região, é necessária a autorização da Rumo Logística e do Governo Federal, cuja  expectativa de ser obtida é alta.

A ideia é também trazer à região dois vagões (datados dos anos 1940) que serão fixos, instalados nas cidades de Muçum e Guaporé, para servir como base de informações turísticas e históricas. O projeto é uma parceria entre a ABPF, prefeituras e empresários, e pretende preservar a história das ferrovias nacionais, divulgar o turismo da região e servir como ponto de venda de ingressos. Os vagões já estão nas cidades de Muçum e Guaporé, onde recebem a manutenção. A previsão é de estarem prontos dentro de um mês.

O Trem dos Vales passa pela histórica Ferrovia do Trigo, localizada entre a Serra Gaúcha e o Vale do Taquari. Segundo o vice-presidente da ABPF, também existe um projeto para reativar os cerca de 14 quilômetros das linhas ferroviárias entre Colinas e Estrela, e a ideia é que elas também integrem o trajeto. A associação tem previsão de abrir uma filial na região e, mais tarde, inaugurar um Museu Ferroviário. 

Vagão Cacique - O vagão especial que recebe reforma em Santa Catarina, é carinhosamente chamado de Cacique e integrou a linha ferroviária da Estrada de Ferro Leopoldina, no Rio de Janeiro. Ele é um dos poucos remanescentes desta histórica composição que chegou a contar com algumas dezenas de vagões. A ideia é preservar as características originais da vagoneta que foi criada em 1950.

Com informações de Grupo A Hora

   

  

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