COLUNISTA
Quantas versões de nós mesmas podemos ser?
   

Por Raquele Simon
07/03/2025 15h19

Quantas vezes nos olhamos no espelho e não reconhecemos a mulher refletida ali? A cada fase da vida, a cada experiência, moldamos uma nova versão de nós mesmas. Algumas versões são mais fortes, outras mais vulneráveis. Algumas são corajosas, outras carregam inseguranças. E, no fim, todas elas existem dentro de nós, juntas nos tornando o que somos.
Somos a mulher que sonha e planeja, que anseia pelo futuro e trabalha para construí-lo. Mas também somos aquela que aprendeu a valorizar o presente, que compreende que a vida exige paciência e que, muitas vezes, menos é mais. Somos a mãe que quer criar filhos independentes, mas que sente o coração apertar ao vê-los voar. Somos a profissional que busca realização e liberdade financeira, mas que também encontra felicidade nos momentos simples, como uma xícara de café e uma boa conversa.
As versões que vestimos mudam com o tempo. Já fomos a jovem insegura, que buscava aceitação. Já fomos a guerreira incansável, que acreditava que sucesso era sinônimo de nunca parar. Hoje, talvez, sejamos um pouco mais sábias, entendendo que o equilíbrio é uma conquista e que a paz vale tanto quanto a realização. E amanhã? Amanhã seremos uma nova versão, moldada pelos desafios e aprendizados que ainda estão por vir.
A beleza da vida está nessa constante evolução. Não somos fixas, não somos apenas uma. Somos muitas, em transformação contínua. E, no meio desse processo, há algo poderoso: a capacidade de nos reinventarmos sempre que necessário. Aceitar nossas mudanças, abraçar nossas novas versões e, acima de tudo, sermos gratas por todas que já fomos, pois cada uma delas nos trouxe até aqui.
Então, quantas versões de nós mesmas podemos ser? Infinitas. E essa é a nossa maior força.

Feliz dia da mulher!

   

  

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