Pouco mais de mil casas a serem construídas em Estrela, após as enchentes, tiveram seus projetos aprovados em programas do Governo Estadual e Federal. A empresa responsável pelas primeiras 100 moradias já foi conhecida e a expectativa é de que as obras no Bairro Nova Morada iniciem até o final de setembro, quando o terreno estará pronto.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social e Habitação do município, Renata Cherini, essas unidades serão edificadas em prédios no formato Minha Casa, Minha Vida. Cerca de outras 800 moradias estão em fase de edital e serão construídas da mesma forma, através da Caixa Econômica Federal.

Além disso, o município conta com 40 casas divididas entre o loteamento popular e em frente à escola Ruth Markus Huber, no Bairro Boa União, todas por meio do Governo Estadual. Ainda de acordo com Renata, outras 68 residências aguardam por aprovação.

O Bairro Nova Morada receberá também uma escola, creche, um posto de saúde e uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), tudo isso com recursos do Governo Federal. “A nossa preocupação foi trazer isso junto com o projeto das moradias. (...) Para que as pessoas possam ter também esse suporte. Não adianta nós criarmos um bairro, colocarmos as pessoas nesse bairro e não ter nenhuma infraestrutura para a gente conseguir dar o aporte necessário”, pontua Renata.

Expectativa é zerar abrigos no município também em setembro

Além do encaminhamento das casas definitivas, Estrela trabalha na garantia de moradias provisórias que permitirão zerar os abrigos na cidade.

Segundo Renata, atualmente há 183 pessoas, que correspondem a 81 famílias, divididas em três abrigos municipais. Elas serão transferidas para lares destinados pelo Governo do Estado, com 27m² e já equipados com utensílios como geladeira, fogão, pia, banheiro e sofá-cama.

Ao todo, o poder público instalará 103 moradias em Estrela, 31 delas no Bairro Imigrantes e o restante no Bairro Nova Morada. “Até o início de setembro todas as casas serão colocadas”, garante Renata. Depois, o município deverá trabalhar na infraestrutura, o que inclui obras de saneamento e a parte elétrica. Com isso, o objetivo é permitir que as famílias saiam dos abrigos ainda no próximo mês.

Fonte Rádio Independente