O ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, entregou, na tarde de terça-feira (30), a sua carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro. Ele teve a nomeação para o cargo publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (25).

Inicialmente, a sua posse estava marcada para esta terça, mas na segunda-feira (29) foi adiada. Após a polêmica sobre títulos que ele diz possuir no seu currículo, desmentidos por instituições de ensino superior estrangeiras, a própria equipe do presidente aconselhou Decotelli a deixar o cargo.

Decotelli chegou a alterar o próprio currículo na plataforma Lattes depois das contestações. A gota d’água foi a nota da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgada na noite de segunda-feira, informando que Decotelli não foi pesquisador ou professor da instituição.

Bolsonaro ficou irritado ao saber de mais uma incoerência no currículo do indicado, que também é acusado de plágio no mestrado. O governo, então, passou a pressioná-lo para que apresentasse uma carta de demissão.

Com informações de O Sul