Ter um relacionamento saudável atualmente tornou-se um grande desafio, resultando na desvalorização do matrimônio. Perdeu-se a compreensão dos valores fundamentais de uma família constituída, seus valores sacramentais, morais e éticos e, acima de tudo, a responsabilidade paterna e materna.

Atualmente vivemos em uma sociedade doente, onde as adversidades são muitas e os valores basais se esvaíram, cria-se então o terreno propício para gerar como fruto: relações tóxicas e vazias ou por vezes abusivas, que chegam como antídoto para a crescente solidão que se enfrenta na era das redes sociais. Esse contexto tóxico das relações frequentemente pode levar ao esgotamento emocional.

Em um relacionamento conjugal, a figura do “EU” deve morrer, dando lugar à conjunção do “NÓS”. Podemos afirmar que a sociedade está realmente doente, colocando as conexões reais, amor verdadeiro, o acolhimento, o apoio mútuo, a empatia, a verdade, os diálogos saudáveis e respeitosos, a dignidade, e principalmente, a vontade de crescer juntos em segundo plano.

Está ocorrendo uma desconexão crescente entre os casais, motivada por uma sobrecarga de informações que desvia seus afazeres diários. O isolamento digital e as incertezas econômicas criaram um ambiente onde muitas vezes a saúde mental e o bem-estar emocional são negligenciados, e a consequência disso é o fim dos relacionamentos. Infelizmente, muitos estão tão focados em suas próprias inseguranças e medos que acabam projetando esses sentimentos nos outros, gerando conflitos e afastamentos.

A sociedade contemporânea está doente, valorizando em excesso a individualidade em detrimento da construção familiar, muitas vezes criando um ambiente propício ao egoísmo e ao distanciamento dos valores de honra, ética, fidelidade e espiritualidade.

No entanto, ainda é possível manter relacionamentos e sustentar a família quando ambos os parceiros cultivam princípios sólidos, que devem ser alimentados periodicamente, pois um bom relacionamento ainda é o farol que ilumina o caminho para um futuro onde o amor, a compreensão e a colaboração sejam mais valorizados do que o isolamento e a competitividade desenfreada de uma sociedade doente, onde as pessoas parecem preferir a individualidade ao compartilhamento.

Sendo bem sincero! Falta é muito de Deus na vida das pessoas para curar esta sociedade doentia.

            Até a próxima.