Em 1978, o então vereador, José Walmor Fernandes (MDB), pretendia impetrar um "Mandato de Segurança" contra a decisão do então prefeito Hélio Musskopf, em implantar um Calçadão definitivo na cidade.

O vereador alegava que o prefeito, de acordo com a Lei Orgânica Municipal, e outras leis complementares sobre calçamento, não teria competência de fechar uma rua sem consulta e prévia autorização da Câmara de Vereadores.

Enquanto isso, a Associação Comercial, em reunião de sua diretoria, também manifestou-se contrária a implantação do Calçadão permanente, defendendo o sistema que passou a ser utilizado no ano anterior, com o fechamento de determinadas ruas para o trânsito, na parte da noite.

Para Hélio Musskopf, os motivos para a instalação do Calçadão eram diversos.

Em primeiro, iria atender a uma proposição do vereador Renato Wagner, que foi aprovada por unanimidade pela Câmara, com a presença de todos os edis.

Em segundo, para que Estrela tivesse um local de encontro e de lazer, naquelas horas de fim de tarde e fim de noite para um bate papo, cafezinho e encontro com os amigos.

Em terceiro, para embelezar a cidade, “O Calçadão será um cartão postal de Estrela”, disse Hélio (e acertou em cheio).

Em quarto, para centralizar o comércio, criar uma rua comercial, conforme o prefeito Hélio, “Daqui há alguns anos, esta será a rua do comércio de Estrela”, que finalizou afirmando “O Calçadão continua sendo de uso público, apenas é proibido o tráfego de veículos”.

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