ESTRELA
Cacis e governo realizam novo encontro com a RGE para acompanhar demandas de grupo de trabalho
   
Encontro de diretores da entidade e poder executivo municipal contou com presença de Cristiano Guedes da Silva, consultor de negócios da concessionária, e apresentou balanço de ações já realizadas a partir das solicitações anteriormente repassadas

Por Rodrigo Angeli
31/07/2025 14h27

Dando continuidade ao papel de representação dos interesses da sua classe, a Câmara de Comércio, Indústrias, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela promoveu, em parceria com o Governo Municipal, mais uma reunião com representantes da RGE-RS. O encontro realizado nesta quarta-feira (30), na sede da entidade, teve como foco o acompanhamento de demandas relacionadas ao fornecimento de energia elétrica em Estrela e outras ações relacionadas, especialmente aquelas recebidas pelo grupo de trabalho formado meses atrás. A ocasião marcou o segundo encontro do grupo que busca essa aproximação entre entidade, poder público e concessionária e objetiva aos clientes o esclarecimento, andamento e solução dos processos envolvidos. 

Participaram do encontro o presidente da Cacis, Claus Wallauer, integrantes da diretoria da entidade, entre elas Claudia Argiles da Costa, que representou o Governo Municipal. Pela RGE, o consultor de negócios Cristiano Guedes da Silva, que conduziu a apresentação dos trabalhos em torno das demandas trazidas no primeiro encontro, realizado em abril, e os esclarecimentos dos passos dados para a solução das mesmas. Foram destacados os diversos avanços, como também ações de rotina por parte da empresa, como a substituição de equipamentos, poda e supressão de vegetação próximas à rede, melhoria da iluminação pública, manutenções preventivas e corretivas e, principalmente, a resolução de casos pontuais de quedas de energia.

Resolvidos

 “Havia pontos com queixas recorrentes de interrupções ou oscilações no fornecimento. Com a mobilização feita pelo grupo, a abertura de protocolos por parte dos clientes e também pelas manobras operacionais que realizamos, muitas com o apoio do Governo Municipal, conseguimos resolver todas as situações que nos foram trazidas. E em alguns casos, as oscilações percebidas pela população em alguns períodos estavam justamente relacionadas às manobras técnicas necessárias para corrigir os problemas maiores ou que ocorrem muitas em razão dos trabalhos de rotina”, explica Guedes, ao destacar o relacionamento do aumento destes casos também com a ampliação ou chegada de novas empresas, ou mesmo a abertura de novos loteamentos residenciais.

Carga declarada

Ainda referente às oscilações pontuais, o consultor também chama a atenção para situações em que a explicação está no fato de que a carga elétrica utilizada pelo cliente ultrapassa a carga declarada, o que pode gerar instabilidade. “Por exemplo, é comum vermos salas comerciais projetadas inicialmente para uso leve, com uma geladeira e um ou outro equipamento eletrônico, e que, com o crescimento do negócio, passam a utilizar mais equipamentos, como freezers. Isso precisa ser informado, pois afeta diretamente a qualidade e segurança do fornecimento e pode trazer essas dificuldades”, frisa.

Protocolos e canais

Outro ponto enfatizado durante o encontro foi a importância da formalização de qualquer solicitação por meio dos canais oficiais da RGE. “A abertura do protocolo é o que dá início ao processo, e os mesmos devem ser feitos em nossos canais, e não na prefeitura ou mesmo na Cacis. É ele que define prazos, direcionamentos e responsabilidades. Sem esse passo, a RGE não tem meios formais para atuar, pois muitas vezes são necessárias outras intervenções que não dependem apenas da empresa”, explica. “Os protocolos são o início e o caminho para finalizarmos qualquer tratativa. É necessário que se respeite os processos e os passos”, reforça Guedes. E salienta. “Obras e melhorias não deixam de ser feitas por falta de orçamento ou verba. Isso é um compromisso e uma obrigação da RGE. Mas para que elas aconteçam, é necessário que se cumpram os trâmites técnicos e legais, que começam no atendimento e na formalização das demandas.”
 

Grupo seguirá

O grupo reforçou junto aos presentes seu compromisso de seguir intermediando as relações entre as partes como forma de buscar soluções coletivas e eficazes. Neste sentido, manteve-se a proposta de seguir com o grupo de trabalho e de aproximação com a RGE. O presidente da Cacis, Claus Wallauer, salienta a importância deste meio. “Claro que vamos dar atenção a casos macros e de nossos associados, mas somente aquelas demandas que, como já esclarecido, atenderem a questões básicas necessárias neste processo, como a abertura de um protocolo. Tivemos hoje já aqui um ou dois casos que a nós foram trazidos mas que não poderemos levar adiante pois nem protocolo possuem; já outros que assim possuíam que não tenho dúvida de que serão resolvidos como outros já foram”, diz ao pré-agendar uma nova reunião do grupo para setembro, apesar de garantir um acompanhamento direto e constante das demandas agora já trazidas.  

   

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