CURIOSIDADES
Dia Mundial da Aviação Civil - Sobrinho-neto de Santos Dumont mantém viva a paixão por aviões
   
Empresário e engenheiro Paulo D. Villares revisita a história e o legado familiar na autobiografia Perseguindo Utopias

Por Misael Freitas
01/12/2025 14h01

Desde a infância, Paulo foi guiado por esse espírito. Aos 11 anos, já acompanhava o pai, Luiz Dumont Villares, em voos pelo litoral paulista, pousando na praia de Bertioga para “comer camarão e voltar antes da maré subir”.

Aos 17, tirou seu brevê antes mesmo da carteira de motorista e nunca mais deixou de voar. Tornou-se piloto de planador e, mais tarde, de avião, acumulando décadas de experiências nos ares.

Uma dessas experiências quase lhe custou a vida. Em 1962, durante um voo de planador, Paulo sofreu um grave acidente após colidir com eucaliptos ao tentar evitar outro piloto em seu primeiro voo solo. Fraturou a coluna e ficou 80 dias imobilizado. Mesmo assim, voltou a voar depois da recuperação e já pilotou todo tipo de avião.

Essa relação profunda com a aviação também aparece em sua recém-lançada autobiografia, Perseguindo Utopias – Pense grande! Pense num Brasil competitivo, em que Paulo revisita memórias familiares, episódios marcantes de sua juventude e o impacto dessa herança de coragem e inovação em sua formação como líder empresarial.

Hoje, aos 90 anos, Paulo segue transmitindo essa paixão para os netos, que também se encantaram com o universo da aviação. Entre voos, histórias e memórias, ele mantém vivo o legado de Santos Dumont de sonhar alto.

Mais do que um hobby, a aviação representa para Paulo D. Villares a síntese do espírito inventivo brasileiro, que une técnica, coragem e curiosidade. Em tempos de desafios industriais e tecnológicos, sua trajetória mostra como a herança de Dumont continua inspirando novas gerações a olhar para o futuro com as asas abertas.

   

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