Os que passam a vida achando alguém para criticar, no fundo, têm uma profunda admiração pelo outro e mágoa de si mesmo. Podem não estar de bem consigo e, consequentemente, procuram o caminho mais fácil e que atrai mais atenção para si, encontrando sempre um “bode expiatório” para detonar sua raiva incontida que vai desde a falta de cultura, incompetência, inveja, ciúme e traumas mal resolvidos. 

Existem dois tipos de críticas: Uma é a chamada crítica do bem onde a pessoa externaliza uma forma de admiração amorosa. Porém, existem as críticas destrutivas que, ao invés de visualizar o sucesso e as virtudes da outra parte, visualizam os seus erros e as suas falhas.  São duas formas diferentes de admiração. 

Por isso, muita gente critica; por vezes, é a única forma de defesa inconsciente que as pessoas têm com a outra; o que se traduz em uma espécie de admiração invejosa daquele. Sinal que aquele que está criticando admira o criticado e, por razão, gostaria de estar no seu lugar e só encontra na crítica uma forma de se assemelhar ou se colocar superior, na ilusão de que alguém possa estar interpretando desta forma e comece a admirá-lo também, o que é um ledo engano. 

Quando alguém falar mal de você, quando fizerem fofoca a seu respeito, interprete isso como uma forma de admiração sendo ela boa ou não, como a mais pura e sincera tradução de sua competência e do seu reconhecimento e o quanto você é útil e importante no meio em que vive. A pessoa que lhe criticou, encontrou este único jeito de externalizar seus sentimentos que, por vezes, pode ser medo de ser atingido pela sua competência e conhecimento deste ou porque gostaria de estar no seu lugar. Uma boa sugestão é se aproximar de quem o criticou e lhe oferecer um grande elogio. Torná-lo mais vibrante que você. Por vezes funciona bem. 

                “Amemos uns aos outros” ao invés de críticas.               

Até a próxima!